Em carta enviada a José Lima, Antônio Silveira Barreto – o Amigo Barretinho, fez uma belíssima narrativa do que foi a II Mostra de Arte Tiradentes.
“Aracaju-SE, 20 de Junho de 1985
Prezado amigo JOSÉ LIMA,
Aquele abraço!
(…)
Agora vamos ao assunto palpitado que foi a Exposição dos seus Quadros na Galeria Álvaro Santos, sob patrocínio da FACULDADE TIRADENTES, nos dias 30 de abril a 17 de maio. Entre os 65 quadros ali expostos, tive a alegria de participar com quatro deles, em cuja abertura, no dia do aniversário do MACHADO, foi realmente muito concorrida, inclusive regada a champanhe, vinhos e uma lauta mesa repleta das mais variadas frutas tropicais, assim como a belíssima participação do CORAL TIRADENTES, bem como dos órgãos de IMPRENSA escrita, falada e televisionada. O seu mano JOAQUIM foi entrevistado e como sempre sói acontecer brilhou em inteligência e categoria, pois a homenagem que lhe foi prestada foi realmente muito justa e merecida, pelo muito de gênio que você é, sem favor algum.
Antes da hora da inauguração, estive presente entre 7 e 8 horas da noite, assinando no livro de presença, no número 10 (dez) dos presentes, fui saindo de imediato para um aniversário de criança, e lá pelas 22 e 23 horas compareci também ao aniversário do MACHADO, que igualmente foi muito concorrido por toda a patota de amigos comuns.”
Antes de encerrar a sua carta, o Barretinho transcreveu “um pensamento de ANDRÉ LUIZ, psicografado por CHICO XAVIER (Uberaba), onde afirma textualmente que: “As artes são canais de expressão derivadas do verbo, onde a escultura é a palavra coagulada, a dança é a palavra em movimento, a música é a palavra em harmonia, a pintura é a palavra colorida, mas que a palavra em si, é a própria vida”.
E parabenizou José Lima:
“Já ia esquecendo de cumprimentá-lo por se tornar o mais novo Cidadão Aracajuano, título concedido pela Câmara de Vereadores de Aracaju-SE a pedido do Professor Jouberto Uchôa.
Aceite o meu cordial abraço
ASBarreto”