Com o título “Centenário do artista José Lima é comemorado com acervo afetivo” foi publicado pela Universidade Tiradentes – UNIT, no dia 25 de novembro, um artigo que apresenta o site oficial, principalmente, à comunidade acadêmica, a partir de informações concedidas e outras obtidas em “posts” do blog e do Instagram. Significativo mencionar o principal objetivo que é ser registro fidedigno do Artista Plástico, como fonte legítima e confiável de pesquisa, e citar que o “website” é referência biográfica, acervo colaborativo e repositório virtual da sua arte e do seu legado. O Acervo Afetivo Virtual de José Lima tem a função social de compartilhar, ao amplo público, a sua vida e a sua obra, sob a forma de exposições narrativas e visuais, de modo a tornar acessível e popularizar esse conhecimento.
Sobre a contribuição do artista para a cultura nacional, evidenciamos para a UNIT que, verdadeiros registros históricos, nos quadros de José Lima é possível reconhecer ambientes religiosos, internos e externos, de cidades da Bahia, de Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro e, especialmente, de Sergipe, Estado que chamava de “meu lar”. Além das pinturas singulares, José Lima também assinou a decoração de seis templos em diversos Estados, sendo marcos de grandiosidade a Catedral de Nossa Senhora da Guia, em Patos na Paraíba, e a Igreja de São Januário e Santo Agostinho no Rio de Janeiro.
Quanto à relevância do Professor Jouberto Uchôa e da UNIT para a história do Artista, importou mencionar o apreço que sempre permeou a recíproca amizade entre o Professor e José Lima, este que citava o seu Amigo com elevados respeito e estima. Sobre a arte e o legado, no ano de 1985, o Professor prestou honrosas homenagens a José Lima. A primeira, através de indicação ao Título de Cidadão Aracajuano em projeto encampado pelo Vereador Arnóbio Patrício de Melo; a segunda, com uma exposição individual na Galeria Álvaro Santos, sob o patrocínio da então Faculdade Tiradentes, com o nome de II Mostra de Arte Tiradentes. Essas iniciativas reafirmaram em Sergipe o reconhecimento da maestria e grandiosidade da arte de José Lima.
Por José Pedro de Brito Filho