Singularidade

O termo Singularidade origina-se do latim singularĭtas, que significa “individualidade, unidade, unicidade”. Essa percepção da existência de seres únicos, incomuns, nos aproximou de Paulo Mendonça Souza, a quem rendemos nossas homenagens e agradecimentos, inclusive, pelas várias histórias dos seus contatos com José Lima, de quem adquiriu várias telas.

Sobre Paulo Mendonça, que se resguardava em sua modéstia, sabemos que, além de historiador e pintor, era grande entusiasta das artes plásticas e visuais. Privilegiados, conhecemos uma pequena parte da sua coleção de telas, dentre as quais, afirmou, “estava uma singular produzida por J.Lima especialmente para ele”: o “Cristo Barroco” que, atualmente, faz parte do nosso acervo afetivo.

Mantendo-se fiel à sua temática, José Lima também produziu obras que carregam consigo enredos próprios, seja pelo pedido, pelo que retrata ou mesmo pelo singular admirador que a adquiriu. Sendo a singularidade, por conseguinte, a qualidade que distingue algo de outras coisas do mesmo gênero, pode-se afirmar que a singular arte de José Lima produziu peculiaridades sob a forma de telas, algumas destas ficaram mais engrandecidas ao fazer parte da história de seres insignes, como o distinto Paulo Mendonça.

Por José Pedro de Brito Filho

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