É inevitável e simplesmente natural referir-se a José Lima como Tio Lima. Mesmo distante pelo tempo que não nos permitiu um encontro e um abraço, é impossível não imaginar o quão grandioso e genial ele foi e continuará sendo através de suas obras.
Não apenas enquanto artista plástico, mas como ser humano inigualável, um filho, um irmão, um Tio que todos querem bem e falam com aquela saudade que aperta o peito.
Ser sobrinha por admiração, ou mesmo que por atrevimento, é comungar do desejo de que a arte deste brilhante homem seja eterna, que a beleza das suas pinceladas seja vista por multidões e que cada dia mais pessoas possam sentir-se parte da sua obra.
Ser sobrinho por admiração e afeto é sentir-se preenchido de luz e sombra, da solidão dos interiores, do brilho dos raios de luz que entram pelas janelas de suas telas; é sentir a alegria nas cores das naturezas mortas e a paz do céu azul em suas belas paisagens.
José Lima foi um ser humano singular. Tio Lima é um artista completo.
Por Maria Sabrina Ferreira Nunes